domingo, 10 de outubro de 2010

Escrito para ela

Que assim do contra sigamos nosso caminho
A seca que mata nos liberta
Que os maus sentimentos passem por um moinho
A vida vem e um nó ata

Quero nunca te dizer vá, meu bem
Quando disser não mais me amar
Essa correria, esse vai e vem
Meu coração vai dizer nunca te deixar

Com palavras molhadas, encharcadas
Meu sangue escorre em todo o papel
Com todas minhas vontades a mostra
Escrevo-lhe esse poema

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aquela

Olhar sofrido tem ela
Na face, sempre um sorriso
Feliz, mesmo presa em uma cela
Esse, essa, isso, nunca isso

Sentimento puro corre nela
Chora pensando nele
Noite escura era aquela
Ela, ele, elas, eles, sempre ele

Da vida, da morte
Tudo que não quer: Ser fria como gelo
Do amor quer a sorte
Do amor quer o exagêro

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O vento

Inverno frio e morto, que maltrata meu corpo e alma. Vem e traz consigo a solidão. O vento nunca descansa, corre pela casa, vai e vem a toda hora. A vóz daquela que me chamava era vento, entrava pelos meus ouvidos e tocava todo o meu corpo. O vento sopra, o vento que sai da tua boca e me chama ao encontro de tua face. Mais uma vez o vento sopra. Vai sem falar nada e desta vez parece que não mais vai voltar. Volta, vê o mar de lagrimas de saudades que sai dos meus olhos e nas quatro estações me promete voltar. Deixa seu coração e leva o meu consigo como prova. O tempo passa, mas não tão rapido, conto segundo por segundo. O sentimento que fica em meu peito é de coração alheio, mas é meu. sentimento que chamo de quatro estações.