sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O vento

Inverno frio e morto, que maltrata meu corpo e alma. Vem e traz consigo a solidão. O vento nunca descansa, corre pela casa, vai e vem a toda hora. A vóz daquela que me chamava era vento, entrava pelos meus ouvidos e tocava todo o meu corpo. O vento sopra, o vento que sai da tua boca e me chama ao encontro de tua face. Mais uma vez o vento sopra. Vai sem falar nada e desta vez parece que não mais vai voltar. Volta, vê o mar de lagrimas de saudades que sai dos meus olhos e nas quatro estações me promete voltar. Deixa seu coração e leva o meu consigo como prova. O tempo passa, mas não tão rapido, conto segundo por segundo. O sentimento que fica em meu peito é de coração alheio, mas é meu. sentimento que chamo de quatro estações.