domingo, 10 de outubro de 2010

Escrito para ela

Que assim do contra sigamos nosso caminho
A seca que mata nos liberta
Que os maus sentimentos passem por um moinho
A vida vem e um nó ata

Quero nunca te dizer vá, meu bem
Quando disser não mais me amar
Essa correria, esse vai e vem
Meu coração vai dizer nunca te deixar

Com palavras molhadas, encharcadas
Meu sangue escorre em todo o papel
Com todas minhas vontades a mostra
Escrevo-lhe esse poema

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aquela

Olhar sofrido tem ela
Na face, sempre um sorriso
Feliz, mesmo presa em uma cela
Esse, essa, isso, nunca isso

Sentimento puro corre nela
Chora pensando nele
Noite escura era aquela
Ela, ele, elas, eles, sempre ele

Da vida, da morte
Tudo que não quer: Ser fria como gelo
Do amor quer a sorte
Do amor quer o exagêro